A Advocacia na Defesa dos Direitos das Mulheres

A Advocacia na Defesa dos Direitos das Mulheres
A advocacia familiarista, especialmente na defesa dos direitos das mulheres, é uma jornada de profunda significância social e transformação humana. Como afirmou Eleanor Roosevelt, “ninguém pode fazer você se sentir inferior sem o seu consentimento”, e nesta perspectiva, a atuação jurídica na seara familiar transcende a mera aplicação das leis.

 Diariamente, nos corredores dos fóruns e nas salas de audiência, testemunhamos histórias que refletem a complexidade das relações humanas. Cada processo não é apenas uma numeração no sistema judiciário, mas representa vidas, sonhos e, muitas vezes, a busca pela reconstrução da dignidade.

Como já afirmava Rui Barbosa, “a justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta”. Esta máxima ecoa especialmente nos casos de violência doméstica, pensão alimentícia e guarda de filhos, onde a celeridade processual pode significar a diferença entre proteção e vulnerabilidade.

 Na defesa dos direitos das mulheres, enfrentamos não apenas questões jurídicas, mas também estruturas sociais profundamente arraigadas. Como pontuou a Ministra Cármen Lúcia, “enquanto houver uma mulher sofrendo violência, nenhuma de nós pode se sentir plenamente livre”.

A advocacia familiarista nos ensina que cada vitória judicial representa mais que um ganho processual – é a restauração da autoestima, a garantia de subsistência, a proteção da prole. São pequenas revoluções diárias que contribuem para uma sociedade mais equitativa.

Como Maria da Penha afirmou em seu livro “Sobrevivi… Posso Contar”: “Não é fácil quebrar o silêncio, mas é preciso.” Esta coragem se manifesta em cada cliente que, mesmo fragilizada, encontra força para buscar seus direitos e recomeçar.

A experiência na área familiar nos mostra que o Direito, quando aplicado com sensibilidade e compromisso social, é um poderoso instrumento de transformação. Como diria Norberto Bobbio, “o problema fundamental em relação aos direitos do homem, hoje, não é tanto o de justificá-los, mas o de protegê-los”.

Ao final de cada dia, a satisfação maior não está apenas nos honorários recebidos, mas na consciência de ter contribuído para a construção de uma sociedade mais justa, onde mulheres possam exercer plenamente seus direitos e sua cidadania.

Jakeline Luz Rodrigues

Advogada Especializada em Direito das Famílias, com foco no Direito das Mulheres

Instagram: @advogadajakelineluz

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Redação: radiocuiabanafm.com.br

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