“Não ao poder paralelo”, deputado de MT cobra mais rigor contra o crime organizado
O deputado estadual de Mato Grosso, Gilberto Cattani (PL), está preocupado com a atuação das facções criminosas no estado e a necessidade de uma resposta firme por parte do poder público. Ele afirma que a morte do sargento Odenil Alves demonstra a gravidade da situação.
Cattani diz que falta uma atuação enérgica contra o crime. Segundo ele, não existe uma “briga entre facção e polícia”, mas sim o poder público, que deve manter a lei e a ordem com firmeza. O parlamentar argumenta que não pode haver um poder paralelo com influência na sociedade.
O deputado também destacou a necessidade de uma resposta contundente ao recente assassinato do sargento Odenil Alves, ocorrido em Cuiabá. Ele acredita que Odenil pode ter sido alvo de retaliação pela morte de um membro da facção Comando Vermelho.
Cattani afirma que as facções não podem ter influência sobre os cidadãos, pois usurpam o papel do Estado em prover segurança e serviços sociais. Ele defende que a polícia deve prender esses criminosos e acabar com essa “ameaça” do crime organizado.
No entanto, é importante ponderar que uma abordagem excessivamente repressiva e violenta nem sempre se mostra a solução mais eficaz a longo prazo. Uma abordagem mais equilibrada, que combine ações de inteligência, investigação e políticas sociais, pode ser mais eficaz no enfrentamento das facções criminosas.
Além disso, é preciso evitar a banalização da violência e o fortalecimento de uma cultura de confronto, pois isso pode acabar gerando um ciclo vicioso de retaliações. As forças de segurança devem atuar dentro dos limites legais e com respeito aos direitos humanos.
Em resumo, o combate ao crime organizado em Mato Grosso requer uma abordagem abrangente e equilibrada, com a atuação integrada de diversos órgãos governamentais e a participação da sociedade civil.