Francisco: não penso em renunciar

Em caso de renúncia, Francisco não seria Papa emérito, mas “simplesmente bispo emérito de Roma”, vivendo na Santa Maria Maior “para voltar a ser confessor e levar a comunhão aos enfermos”. É o próprio Pontífice quem esclarece o cenário possível em caso de renúncia que, no entanto, sublinha, “é uma hipótese distante” porque não existem “motivos tão graves” para fazer pensar a esta possibilidade, nunca levada em consideração “apesar dos momentos de dificuldade”. Esta é uma das principais passagens do livro autobiográfico do Papa Francisco intitulado “Vida. A minha história na História”, escrito com Fabio Marchese Ragona, vaticanista do grupo televisivo Mediaset. O livro será lançado no dia 19 de março nos Estados Unidos e na Europa pela HarperCollins e o jornal italiano Corriere della Sera antecipa nesta quinta-feira, 14 de março, alguns passos. Não há “condições de renúncia”, esta ainda é a indicação de Francisco, a menos que surja “um grave impedimento físico”, possibilidade que seria respondida por uma “carta de renúncia” depositada na Secretaria de Estado assinada por Bergoglio no início de seu pontificado. Uma eventualidade hoje remota porque o Papa, goza de “boa saúde e, se Deus quiser, ainda há muitos projetos a realizar”.

Se o casamento homossexual permanece impossível, o mesmo não acontece com as uniões civis, porque “é justo que estas pessoas que vivem o dom do amor possam ter cobertura jurídica como todas as outras”. Como em outros momentos, as palavras de Francisco são uma recomendação para fazer com que as pessoas muitas vezes marginalizadas dentro da Igreja se sintam em casa, “especialmente aquelas que receberam o batismo e são, em todos os aspectos, parte do povo de Deus. E quem não recebeu o Batismo e deseja recebê-lo, ou quem deseja ser padrinho ou madrinha, seja bem-vindo”. O Pontífice não esconde as feridas que lhe são causadas por quem acredita que ele “está destruindo o papado”, e se há “sempre quem tenta frear a reforma, quem gostaria de permanecer preso nos tempos do Papa-Rei”,

Fonte:vaticannews
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Redação: radiocuiabanafm.com.br

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