Educação federal em greve realiza ato em frente a UFMT na segunda-feira, 03/06, a partir das 7h30

Educação federal em greve realiza ato em frente a UFMT na segunda-feira, 03/06, a partir das 7h30

As entidades representativas dos docentes e servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat-Ssind) e Sindicato dos Servidores Técnicos-administrativos da UFMT (Sintuf/MT) – juntamente com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe/MT) realizarão um ato público na segunda-feira, 03/06, em frente à UFMT, a partir das 7h30, na entrada da Av. Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. O objetivo é exigir respeito do Governo Federal nas negociações salariais e por melhorias nas universidades e institutos federais.

As categorias representadas pelas três entidades da educação federal estão em estado de greve; a Adufmat-Ssind iniciou a paralisação em 20/05, o Sinasefe/MT em diferentes datas de abril e o Sintuf/MT está em greve há 77 dias, desde 14/03.

O ato fará parte de diversas mobilizações em nível nacional, porque no mesmo dia haverá uma nova rodada de negociações entre as partes, em Brasília, na qual as categorias depositam expectativas, mesmo diante da resistência do Governo Federal em avançar.

No último encontro, realizado em 27/05, o Executivo assinou um acordo com outra entidade, a Proifes-Federação, com o objetivo de encerrar a greve. Entretanto, a Proifes não possui legitimidade para representar os docentes, por não ter obtido a Carta Sindical, e sua base rejeitou, por maioria, a assinatura do Acordo. Além disso, a Justiça, provocada pelas instituições em greve, tem reconhecido, em alguns estados, a falta de legalidade na representação da Proifes.

As principais reivindicações dos docentes incluem: reajuste salarial de 3,69% em agosto de 2024, 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026, além de reajuste linear; recomposição orçamentária de, no mínimo, R$ 2,5 bilhões em 2024 e posterior recomposição para os valores de 2016, com correção inflacionária; garantia de paridade entre ativos e aposentados e reposicionamento dos aposentados na posição relativa ao teto da carreira; e a instituição imediata da Mesa Permanente para Assuntos de Carreira.

Também há reivindicações sem impacto orçamentário, como a revogação de leis e decretos que afetam negativamente as carreiras docente e técnico-administrativa.

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Redação: radiocuiabanafm.com.br

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