Barbudo teve queda absurda em votação na última eleição e evita falar de posse no lugar de Amália Barros
O primeiro suplente do Partido Liberal, ligado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Nelson Barbudo, está mantendo um perfil discreto e evitando a imprensa ao abordar a possibilidade de assumir um novo mandato na Câmara Federal após o falecimento da deputada federal Amália Barros.
Barbudo emergiu de uma votação expressiva nas eleições de 2018, desempenhando seu primeiro mandato com ações alinhadas à direita e ao então presidente Jair Bolsonaro. No entanto, surpreendeu na campanha de reeleição em 2022, quando não conseguiu garantir sua eleição.
Em 2018, o ex-parlamentar recebeu 126.249 votos, sendo o mais votado do estado. Já nas eleições de 2022, Nelson Barbudo não alcançou a reeleição, recebendo 53.285 votos. Os parlamentares do PL eleitos foram Abílio Brunini, José Medeiros, Coronel Fernanda e Amália Barros.
O Partido Liberal em Mato Grosso aguarda a convocação de posse de Barbudo, que até o momento não se manifestou sequer sobre o falecimento de Amália – que passou por uma cirurgia para a remoção de um nódulo no pâncreas e teve seu estado de saúde agravado, levando ao óbito.
Barbudo já deveria ocupar uma das quatro cadeiras do PL na Câmara, pois o deputado federal Abílio Brunini concorrerá à prefeitura de Cuiabá nas eleições deste ano. A segunda suplência é ocupada pelo ex-vereador e ex-presidente da Câmara de Rondonópolis, Rodrigo da Zaeli, que obteve apenas 6.965 votos.