Abilio Brunini marca visita na Câmara de Cuiabá, pedirá atenção especial em alguns projetos em analise ( LOA ) e outros
Abílio também quer abordar a Lei Orçamentária Anual (LOA), mencionando que há indícios de que ela está superestimada, o que poderia levar a despesas não previstas adequadamente. “Precisamos ajustar o orçamento”, afirmou.
A proposta orçamentária da Prefeitura de Cuiabá para 2025 é de R$ 4,8 bilhões, conforme a LOA que está sendo analisada na Câmara. Durante sua visita, o novo prefeito também deseja agradecer o apoio que recebeu de alguns vereadores durante a campanha.
Nesta segunda-feira, Abílio comentou que sua prioridade será resolver pendências burocráticas relacionadas à campanha, como a prestação de contas no partido. Após a reunião no Legislativo, ele planeja viajar para Brasília, onde ainda atua como deputado federal, para participar de uma sessão na Câmara.
Enquanto estiver na capital, até quinta-feira (31), sua equipe trabalhará na seleção dos nomes que farão parte da transição.
Dívida da Prefeitura
Quando questionado sobre a situação financeira do Executivo municipal, que enfrenta uma dívida de até R$ 1,7 bilhão, Abílio afirmou que aguarda dados mais precisos durante o processo de transição, pois ainda não possui informações concretas.
“A dívida pode variar, pois não sabemos como o caixa será entregue ao final do ano. Temos previsões, mas não temos certeza se o atual prefeito, Emanuel Pinheiro, cumprirá essas expectativas”, explicou.
De acordo com Abílio, R$ 700 milhões correspondem a dívidas de precatórios, que já estão judicializadas e seguem um cronograma de pagamento. Aproximadamente R$ 600 milhões referem-se a empréstimos de longo prazo, oriundos da gestão de Chico Galindo (2010-2012), além de dívidas com o INSS. Assim, a dívida direta da Prefeitura é estimada entre R$ 350 milhões e R$ 450 milhões.
“Essa variação de quase R$ 100 milhões ocorre porque ainda não temos acesso aos dados exatos. Conseguiremos uma prévia durante a transição, mas os números concretos só estarão disponíveis quando eu assumir”, comentou.
“Agora, precisamos avaliar se o atual prefeito conseguirá conter a dívida para que a Prefeitura não seja entregue em uma situação crítica ou se precisaremos de um planejamento emergencial para quitar os principais fornecedores e serviços essenciais”, concluiu.
Redação JA/ Foto: reprodução internet