Rendimento médio real do trabalhador cresceu 4,7% em um ano, diz IBGE
De acordo com os dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (29), o rendimento médio real dos trabalhadores apresentou um aumento de 4,7% em um ano, chegando a R$ 3.151 no trimestre encerrado em abril.
Consequentemente, a massa de rendimentos – que corresponde à soma das remunerações dos trabalhadores – atingiu o montante de R$ 313,1 bilhões no período, estabelecendo um novo recorde histórico. Em comparação ao mesmo trimestre de 2023, a massa de rendimentos registrou um crescimento de 7,9%.
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, a variação foi considerada estável pelo IBGE.
Segundo a coordenadora de pesquisas, Adriana Beringuy, a massa de rendimentos atingiu um nível elevado devido à “variação positiva da população ocupada ou pela manutenção do valor do rendimento médio”.
A analista ainda destacou o aumento do rendimento dos empregados no setor privado com carteira assinada.
Em comparação ao período equivalente de 2023, os rendimentos de trabalhadores de quatro setores se sobressaíram: Indústria geral (8,5%), Comércio e reparação de veículos (4,6%), Transporte (5,7%) e Administração Pública (4,0%).
Por outro lado, o rendimento médio real das pessoas ocupadas nesse trimestre de 2024 não apresentou variação significativa, mantendo-se em R$ 3.151.
A PNAD Contínua é o principal instrumento utilizado para monitorar o mercado de trabalho no país, com uma amostra de 211 mil domicílios pesquisados por trimestre no Brasil. Cerca de dois mil entrevistadores atuam na pesquisa, em 26 estados e no Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE.