O pastor Silas Malafaia está no centro de uma nova decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro Alexandre de Moraes determinou a retenção de seus passaportes, proibiu qualquer tentativa de deixar o Brasil e estabeleceu medidas cautelares que ampliam as restrições contra o líder religioso.
Cancela passaporte cancela
A ordem do ministro Alexandre de Moraes suspende imediatamente todos os passaportes de Malafaia, que deverá entregá-los à Polícia Federal. O Ministério das Relações Exteriores também foi notificado para registrar a proibição em sistemas internacionais, de forma a bloquear qualquer eventual tentativa de evasão por rotas aéreas ou terrestres.
Além da restrição de viagens, Moraes estabeleceu que o pastor não poderá se comunicar com outros investigados ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). A medida vale inclusive para contatos indiretos, feitos por intermédio de terceiros.
O despacho cita que Malafaia teria participado de atos que caracterizam tentativa de obstrução de investigações em andamento no STF. Segundo a decisão, a análise de mensagens contidas no celular do ex-presidente Jair Bolsonaro revelou a influência direta do pastor em discussões estratégicas.
De acordo com os investigadores, os elementos encontrados sugerem que ele atuou como liderança dentro do grupo, colaborando para organizar ações que buscavam pressionar ministros da Corte e interferir no curso de processos judiciais.
Milícias digitais
Moraes comparou a conduta atribuída a Malafaia com os episódios investigados no inquérito das chamadas milícias digitais, que apura ataques contra instituições democráticas. Para o ministro, as restrições são necessárias para assegurar a ordem pública e garantir que a lei seja cumprida.
Malafaia
A investigação não se restringe apenas ao pastor. O relatório da Polícia Federal aponta que Malafaia teria ajudado a alinhar previamente conteúdos publicados nas redes sociais de Jair Bolsonaro, em um processo de coordenação comunicacional.
A apuração também envolve o deputado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo. Ambos, assim como o pastor, são citados em inquérito que apura tentativas de influenciar governos estrangeiros a adotar medidas contrárias ao Brasil, em meio a tensões políticas internas.
Além do papel apontado nas comunicações virtuais, Malafaia organizou atos públicos de apoio ao ex-presidente. Em agosto, liderou manifestações em que criticou decisões do STF e, em discurso gravado em vídeo, acusou Alexandre de Moraes de agir de forma arbitrária. O material circulou amplamente nas redes sociais e passou a compor os elementos anexados às investigações.
FONTE: Redação

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