Segundo ele, a criação de uma comissão estadual de regularização fundiária permitiu a reformulação do provimento que regulamenta a Reurb no estado paulista, superando entraves burocráticos e ampliando a titulação de imóveis. “Havia uma grande dificuldade junto aos oficiais de registro de imóveis, pois cada cartório apresentava uma exigência diferente. Não havia unificação ou publicidade das exigências. Criamos uma comissão integrada por Judiciário, Ministério Público, registradores e operadores do Direito, para reformular as normas estaduais, padronizando exigências e eliminando entraves que não eram relevantes para a efetividade da regularização. Esse capítulo das normas é hoje distinto e central na política fundiária paulista”, afirmou o corregedor-geral da Justiça de São Paulo.
Cartórios mostram soluções práticas para a Reurb – O oficial de registro de imóveis José de Arimatéia Barbosa, diretor de Relações Internacionais do Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB), abordou a Reurb como instrumento de cidadania e apresentou experiências práticas de atuação dos cartórios.
Mato Grosso é citado como referência em inclusão– A assessora executiva do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Iza Karol Luzardo Pizza, destacou o pioneirismo do estado na inclusão de populações invisibilizadas. “O Estado de Mato Grosso abraçou a regularização fundiária como programa estratégico. Com o apoio imensurável da Corregedoria e dos cartórios, estamos entregando matrículas registradas, garantindo não só um documento, mas também visibilidade, pertencimento e segurança jurídica. Fazer isso, é dizer ao cidadão que ele pode acessar crédito, gerar emprego, atrair serviços públicos como asfalto, creche e saúde”, ressaltou.
Desjudicialização é defendida como caminho mais ágil – A advogada Manuela Vieira Nemes, vice-presidente da Comissão de Assuntos Fundiários da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), defendeu formas extrajudiciais de regularização como alternativa para acelerar os processos. “A regularização fundiária transcende o aspecto técnico-jurídico — trata-se de pacificação social. Precisamos reservar o Judiciário para as demandas realmente urgentes. Com mecanismos extrajudiciais, é possível acelerar o processo e alcançar mais pessoas”, afirmou.
CNJ reforça prioridade à titularidade feminina – Durante a abertura, o juiz federal Rodrigo Gonçalves de Sousa, auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, destacou a relevância do programa Solo Seguro para o reconhecimento de direitos fundamentais das famílias em situação de vulnerabilidade social. Ele também explicou que a priorização da titularidade feminina na entrega de títulos segue diretriz do CNJ, com base em normativas internas, “Essa prioridade reconhece que as mulheres, por vezes em situação de vulnerabilidade múltipla, enfrentam mais barreiras para acessar políticas públicas. A entrega do título em nome da mulher é uma forma de enfrentamento a essa exclusão histórica.”
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