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Seduc entrega 2 mil livros ao sistema prisional de Mato Grosso para reforçar educação e ressocialização

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) vai entregar, ao longo deste mês de setembro, um novo acervo de 2.000 livros voltados à formação leitora, ao Sistema Socioeducativo de Mato Grosso. As obras contemplam diferentes gêneros literários e chegam para atender quase 5 mil pessoas privadas de liberdade em quatro unidades de Cuiabá e Várzea Grande.

Os livros estarão disponíveis como parte de programas que visam estimular a leitura, ampliar a oferta educacional e possibilitar a remissão de pena por meio da elaboração de resenhas.

O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, destaca que a medida vai além do aspecto pedagógico e representa uma oportunidade real de transformação pessoal.

“Estamos falando de um projeto que oferece aos privados de liberdade um caminho de reinserção na sociedade. O acesso à leitura contribui para ampliar horizontes, estimular a reflexão e criar novas perspectivas de vida”, ressalta.

De acordo com o secretário, quando um detento lê e escreve uma resenha, ele não apenas diminui sua pena, mas também adquire ferramentas para recomeçar a vida em sociedade e no mercado de trabalho.

Alan Porto lembra que, em 2024, a Seduc já havia encaminhado mais de 1.225 livros literários para seis Centros de Atendimento Socioeducativo (CASE), localizados em Cuiabá (unidades masculina e feminina), Barra do Garças, Cáceres, Lucas do Rio Verde, Rondonópolis e Sinop.

“Essa ação é parte estruturante da Política de Educação de Jovens e Adultos da Seduc. Nossa missão é garantir que jovens e adultos em situação de socioeducação ou em cumprimento de pena tenham acesso a recursos que favoreçam a formação humana e cidadã”, reforça ele.

Nas unidades prisionais, a gestão da leitura ocorre em parceria com o projeto Remissão pela Leitura, ligado ao Governo Federal. Já os professores pedagogos da rede estadual que atuam nas salas anexas são responsáveis por orientar os reeducandos na escolha das obras, respeitando o nível de escolaridade de cada um.

“Cada livro entregue é uma possibilidade de mudança. Não se trata apenas de reduzir o tempo de pena, mas de oferecer às pessoas a chance de compreender melhor o mundo, ressignificar suas trajetórias e ter novas oportunidades quando retornarem ao convívio em sociedade”, conclui Alan Porto.

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