Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou que há diversas entidades respeitadas no Brasil interessadas em investir no Hospital Santa Casa. Gerenciado pelo Estado desde 2019, o corre o risco de ser fechado assim que o Hospital Geral for aberto, em setembro, pois a Secretaria de Estado de Saúde (SES) já disse que não ficará responsável pelas duas unidades. Além disso, o prédio deve ser leiloado para a quitação de mais de R$ 50 milhões em dívidas trabalhistas com ex-funcionários. Em entrevista ao , o gestor enfatizou que o Estado “fará o que for melhor”
“Quem conhece o Mauro Mendes, quem conhece esse governo e toda a população mato-grossense conhece, sabe que nós faremos o melhor. Obviamente que as coisas não dependem só do Executivo”, declarou Pivetta na manhã desta sexta-feira (27), após a audiência pública em Água Boa (730 km de Cuiabá), que discutiu a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico).
Segundo ele, a presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 23ª Região (TRT-23) já confirmou que “está tudo pronto para o leilão do prédio da Santa Casa”, o que deve viabilizar a solução definitiva do problema. “Tem entidades respeitadas no Brasil que têm interesse em vir para Cuiabá, e nós, governo, temos interesse em atrair boas organizações sociais que façam boa gestão de hospitais”, completou.
A unidade, atualmente administrada pela SES por meio de requisição administrativa, segue operando como Hospital Estadual Santa Casa. A previsão inicial é de que a unidade funcione até a inauguração do Hospital Central, marcada para setembro. Depois disso, os atendimentos promovidos pelo Estado serão removidos de lá. O complexo hospitalar está avaliado em R$ 78 milhões.
Conforme noticiou o Jornal A Gazeta nesta sexta-feira (27), o juiz Angelo Henrique Peres Cestari, do TRT-23, determinou que o Estado informe, no prazo de 10 dias, a data de desocupação do prédio para que a informação seja incluída no edital de venda judicial.
O objetivo do leilão é quitar as dívidas trabalhistas acumuladas por mais de cinco anos, que somam mais de R$ 50 milhões com 860 ex-funcionários. Desse total, R$ 43,7 milhões continuam pendentes de pagamento, envolvendo mais de 470 processos judiciais.
No meio das discussões, o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), também manifestou interesse em assumir a unidade, mas condicionou a ação à doação do imóvel pelo Estado, já que a prefeitura não tem condições de comprar o prédio. Segundo ele, a estrutura é alugada e o valor está fora da capacidade financeira do município.
“Compete a eles, no sentido de que nós não temos a condição financeira de ir [comprar] a Santa Casa. Nós não temos fôlego de desempenho assim com isso agora”, declarou o gestor recentemente.
Enquanto o processo judicial avança, o governo segue com a intenção de manter os atendimentos na unidade até o fim do ano.
Mobilização
Enquanto não há decisão sobre o futuro do hospital, que é o mais antigo de Mato Grosso, médicos e profissionais da saúde organização um “abraço à Santa Casa”, no sábado (28). A concentração começa às 7h e visa chamar atenção de autoridades para que seja adotada alternativas para manter o funcionamento na unidade.
Fonte:Gazeta

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