Luz voltou a pesar no bolso dos brasileiros e foi a principal responsável pela alta de 0,33% na prévia da inflação de julho, segundo dados divulgados nesta sexta (25) pelo IBGE. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, no mês foi maior do que os 0,26% de junho, acumulando 3,40% no ano e 5,30% em 12 meses.
A manutenção da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que adiciona R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos, foi o principal responsável por esse aumento. Capitais como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte registraram reajustes nas contas de luz, que chegaram a até 14,19%, como foi o caso de uma das concessionárias da capital gaúcha.
A energia elétrica residencial subiu 3,01% e teve o maior impacto individual entre todos os itens pesquisados: 0,12 p.p. O grupo de Habitação como um todo pesou na prévia da inflação de julho, com uma variação de 0,98%.
Além de Habitação, outros quatro dos nove grupos pesquisados registraram alta: Transportes (0,67%), Despesas pessoais (0,25%), Saúde e cuidados pessoais (0,21%) e Comunicação (0,11%).
No lado oposto, a boa notícia veio do grupo Alimentação e bebidas, que registrou a segunda queda consecutiva, com variação negativa de 0,06%. Este foi o principal vilão dos preços altos no começo do ano.
Segundo o IBGE, a alimentação no domicílio teve retração de 0,40%, com destaque para as quedas na batata-inglesa (-10,48%), cebola (-9,08%) e arroz (-2,69%). Já o tomate, que havia caído 7,24% em junho, subiu 6,39% em julho.
Por outro lado, a alimentação fora do domicílio ficou mais cara, com alta de 0,84%, acelerando frente a junho (0,55%). O lanche subiu 1,46%, e a refeição, 0,65%.
Nos demais grupos pesquisados, o de Transportes acelerou no período puxado principalmente pelas passagens aéreas, que dispararam 19,86%. O transporte por aplicativo também teve forte alta, de 14,55%.
Já os combustíveis tiveram queda de 0,57%, com destaque para o recuo nos preços do etanol (-0,83%), da gasolina (-0,50%) e do óleo diesel (-1,09%).
Em Despesas pessoais, o destaque foi o reajuste nos preços dos jogos de azar, com alta de 3,34%. Já em Saúde e cuidados pessoais, o aumento nos planos de saúde (0,35%) refletiu a incorporação dos reajustes autorizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Dependendo do tipo de contrato, os aumentos vão até 6,06% aplicáveis até abril de 2026
FONTE:Gazeta Povo

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