A 4ª edição do Prêmio Jejé de Oyá será realizada, nesta segunda-feira (29.9), a partir das 18h30, no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).
O evento, que é uma das mais importantes iniciativas de valorização da cultura, da memória e do protagonismo negro em Mato Grosso, premia pessoas negras com destaque em 10 áreas de atuação.
“É uma satisfação contribuir para a realização desse evento tão valoroso para a comunidade negra em Mato Grosso. É um merecido reconhecimento pela história de resistência e de construção de protagonismo que nós, do Governo de Mato Grosso, apoiamos e celebramos”, enaltece o secretário da Secel, David Moura.
Nesta edição, são dois premiados por categoria, que foram escolhidos por um júri técnico, que seguiu critérios, como, primeiramente, ser negro e ter destaque na área em que atua. Além dos premiados, a cerimônia também homenageia personalidades e manifestações culturais. Veja lista completa no final.
Com o tema “Território”, essa 4ª edição do prêmio busca conectar histórias e lutas entre os territórios de Mato Grosso e o continente africano, berço da humanidade e dos saberes ancestrais.
E, pela primeira vez, a cerimônia de premiação acontece no Teatro da UFMT, em um gesto de reafirmar a universidade como espaço de pertencimento do povo negro. A escolha também faz referência à primeira universidade do mundo, fundada em Timbuktu, no Mali, no continente africano.
O fundador da Bemtivi Academia de Arte, organizadora do Prêmio Jejé de Oyá, Jeferson Bertoloti, destacou que o evento, além de homenagear, é um momento de reflexão sobre a importância do povo negro e dos espaços que ocupa.
“O prêmio não é só uma homenagem, é um grito de resistência. É o momento de lembrar que o povo negro sempre construiu, sempre criou, sempre lutou, mesmo quando tentaram apagar a nossa história. Ocupar os espaços de arte, de cultura e de poder é dizer que estamos aqui, que temos voz e que sempre existimos”, afirmou o produtor cultural.
Confira os premiados da 4ª edição:
Categoria Alimentação e Gastronomia
Deni Correa: chefe quilombola (Chapada dos Guimarães)
Edinaldo Pereira Neves: Múltiplos Sabores (Cuiabá)
Categoria destaque Afro Científico
Carolina Joana da Silva: professora Unemat/Seciteci (Cáceres)
Jozanes Assunção: professora UFMT (Cuiabá)
Categoria Mídias Sociais
Micos Brown: youtuber (Cuiabá)
Márcio Barreto: vendedor (Cuiabá)
Categoria Estética da Identidade Negra
Shirley Black: megahista (Cuiabá)
Adriano Oliveira: barbeiro (Cuiabá)
Categoria Performance Artística
Spinha: DJ (Cuiabá)
Gê Lacerda: cantora (Cuiabá)
Categoria Impacto Social
José Aparecido: biólogo (Cáceres)
Gorila Rise: projeto social (Várzea Grande)
Categoria Comunicação e Jornalismo
Lorraine Costa: jornalista TV Centro América (Cuiabá)
Kleber Lima: jornalista HiperNoticias (Cuiabá)
Categoria Performance Física
Flávia Zelinda: técnica de Ginástica Artística (Sinop)
“Pelezinho”: jogador de futebol (Cuiabá)
Categoria Artes Visuais
Paulo Pires: escultor (Rondonópolis)
Diego Almeida: fotógrafo (Cuiabá)
Categoria Escrita Artística
Edilene Rodriguez: escritora e professora de teatro (Primavera do Leste)
Kilwangy Kya Kapitango A Samba: professor Unemat (Barra do Bugres)
Homenageados:
Ivo Gregório de Campos: presidente do Instituto Mato-grossense de Resgate da Cultura e Cidadania (Cuiabá)
Maria Inês da Silva Barbosa: professora universitária (Salvador)
Nubya Beatriz Gomes Reis: delegada de Polícia Civil (Várzea Grande)
Dança do Chorado: manifestação cultural (Vila Bela da Santíssima Trindade)
Dança do Congo: manifestação cultural (Vila Bela da Santíssima Trindade)




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