A produção de queijo artesanal de Mato Grosso ganhou destaque nacional durante a cerimônia de entrega do Prêmio CNA Brasil Artesanal, realizada no dia 22 de julho, em Brasília, pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O produtor Jackson Marques Pacheco, da Fazenda Campo Alegre, em Santo Antônio de Leverger, conquistou o terceiro lugar na categoria “Queijo com Tratamento Térmico”, entre os melhores do país.
O prêmio tem como objetivo valorizar e reconhecer o trabalho dos produtores rurais que se dedicam à fabricação de queijos artesanais, promovendo a qualidade, a tradição e a inovação do setor em todo o território nacional.
Nesta edição, 15 produtores finalistas de diferentes estados receberam certificados de reconhecimento, divididos em três categorias: queijo tradicional, com maturação entre 30 e 180 dias; queijo com tratamento térmico e queijo com adição de ingredientes, como condimentos, aromatizantes ou outros elementos. Os três primeiros colocados em cada uma das três categorias também receberam premiação em dinheiro e o Selo de Participação Ouro, Prata e Bronze, como reconhecimento da excelência.
Com três anos de experiência na produção de queijo, Jackson Pacheco celebrou a conquista, destacando o valor do reconhecimento tanto para sua trajetória pessoal quanto para o potencial de Mato Grosso. “Foi um privilégio participar da premiação e representar o estado, pois participaram do concurso renomados produtores de todo o Brasil. Receber esse reconhecimento consolida o potencial de Mato Grosso na fabricação de derivados lácteos”, frisou o produtor, que coleciona premiações, entre as quais as medalhas de prata e bronze no VIII Prêmio Queijo Brasil, realizado em Blumenau (SC) em julho deste ano.
Atualmente com uma produção mensal de 500 quilos de queijo, Jackson planeja aumentar a capacidade produtiva e expandir a rede de comercialização, que por enquanto se concentra principalmente em Cuiabá e Várzea Grande. “A nossa capacidade de produção é de 1.500 quilos por mês, e estamos estudando a possibilidade de ampliar para 9.000 quilos mensais em três anos. Vamos caminhar com passos seguros para atingir essa meta sem perder a qualidade dos produtos e atingir outros mercados”, ponderou Jackson, que lidera sozinho a fabricação dos queijos, mas conta com a ajuda de três funcionários na produção do leite.
Orientação técnica – Jackson Pacheco foi um dos produtores orientados pela equipe do Núcleo Susaf, formado por técnicos da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM). Os profissionais fizeram visita técnica à fazenda Campo Alegre em 2024 oferecendo suporte em diversas etapas do processo produtivo, incluindo o processamento do queijo, a elaboração da rotulagem, o desenvolvimento e a adequação do projeto da edificação, entre outros aspectos fundamentais para a regularização da produção. O acompanhamento técnico contribuiu para a conquista do primeiro registro de agroindústria de pequeno porte- SIAPP 01, que permite a comercialização de produtos de origem animal dentro do estado de Mato Grosso.
“Essa premiação demonstra o potencial e a qualidade da produção artesanal no estado, além de incentivar a profissionalização do setor, que pode fomentar a economia regional gerando emprego, renda e grandes oportunidades”, avaliou a Gerente de Apoio à Agricultura Familiar da AMM, Nathacha de Carvalho.
O produtor destaca o suporte técnico recebido da associação. “A AMM foi fundamental no processo de estudo, projeto arquitetônico e rotulagem dos produtos. Desde o início dos estudos da nova legislação e o início da implantação das queijarias a Associação participou ativamente no processo”, afirmou.
FONTR:AMM_MT

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