A poucos dias do fim do prazo para adesão ao Selo Unicef (edição 2025/2028), apenas 62 dos 142 municípios de Mato Grosso confirmaram participação na iniciativa, que busca fortalecer políticas públicas voltadas à garantia dos direitos de crianças e adolescentes.
Diante do baixo índice de adesão, que pode ser feita até 23 de julho, representantes de diversas instituições se reuniram nesta quinta-feira (10), na sede da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), em Cuiabá, para reforçar o chamado aos gestores municipais. Durante coletiva de imprensa, os participantes destacaram a importância da iniciativa e o impacto positivo que o Selo pode gerar na gestão pública voltada à infância e adolescência.
Estiveram presentes o presidente da AMM, Leonardo Bortolin; o procurador do Ministério Público de Mato Grosso, Paulo Prado; a chefe do escritório do UNICEF em Mato Grosso, Mariana Rocha; a presidente da Associação para o Desenvolvimento Social de Mato Grosso (APDM), Scheila Pedroso; e a representante do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Cassyra Vuolo.
Bortolin ressaltou que aderir ao Selo UNICEF é uma forma de reconhecimento por boas práticas e pela implementação de políticas eficazes para a proteção da infância. Ele lembrou que, na edição anterior (2021-2024), apenas 78 municípios mato-grossenses aderiram, dos quais 15% obtiveram a certificação. “A nossa meta nesta edição é atingir os 142 municípios para ampliar a rede de proteção à infância e garantir o futuro das próximas gerações”, assinalou.
A chefe do escritório do UNICEF em Mato Grosso, Mariana Rocha destacou que os prefeitos que aderirem ao Selo terão uma gestão orientada por resultados. “Esse chamado é para que todos os municípios participem para garantir uma sólida rede de proteção às crianças e adolescentes”, ressaltou.
Já o procurador Paulo Prado fez um apelo aos prefeitos para que se inscrevam. “O município vai receber, de graça, treinamento em várias áreas, como educação, saúde, saneamento, além de capacitação para os conselhos tutelares”, assinalou, ressaltando que a Constituição Federal estabelece prioridade à infância e à adolescência.
Os representantes das instituições alertaram para a urgência de ampliar a rede de proteção social nos municípios, especialmente diante de dados alarmantes. Segundo o UNICEF, a cada 100 crianças em Mato Grosso, 74 enfrentam uma ou mais privações básicas, como educação, renda, moradia, saneamento, alimentação e informação.
O cenário se agrava com o aumento da violência: de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o número de mortes violentas intencionais de crianças de 0 a 9 anos cresceu mais de 450% entre 2022 e 2023. Além disso, o Anuário VacinaBR aponta que as taxas de vacinação infantil no estado recuaram a níveis inferiores aos registrados em 2010.
A adesão ao Selo UNICEF representa um passo estratégico para reverter esses indicadores e promover uma gestão pública mais justa, inclusiva e comprometida com o futuro das novas gerações.
FONTE:AMM-MT

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