Parlamentar deputada Coronel Fernanda se reúne com governador de MT em evento de lei que limita benefícios fiscais

Parlamentar deputada Coronel Fernanda se reúne com governador de MT em evento de lei que limita benefícios fiscais
A deputada federal e líder da bancada de Mato Grosso, Coronel Fernanda (PL), destacou a importância da nova lei sancionada pelo governador Mauro Mendes, que limita a concessão de benefícios fiscais a empresas que aceitam a moratória da soja no estado. Seu objetivo, contudo, é a revogação total da moratória.

“Esse é um passo significativo na luta contra a moratória da soja. Agradeço ao deputado estadual Gilberto Cattani, autor do projeto, e ao governador. Mas nossa batalha continua. A cada dia, sinto mais confiança de que conseguiremos defender os produtores rurais”, afirmou Fernanda.

Na mesma data, a deputada se encontrou com representantes das Associações de Produtores de Soja de Mato Grosso, Goiás, Maranhão, Pará, Rondônia e Roraima, além da Aprosoja Brasil e da Abiove (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais), para discutir a moratória.

Como uma das responsáveis por reinserir o tema do fim da moratória no Congresso, a deputada busca avanços concretos em conjunto com os produtores rurais e instituições do setor.

A moratória da soja é um mecanismo que assegura que o grão não foi cultivado em áreas desmatadas na Amazônia após julho de 2008.

“Contudo, os países que importam nossa soja não percebem a diferença entre áreas desmatadas legalmente e aquelas que foram desmatadas ilegalmente. Isso prejudica o setor e a economia brasileira, além de desrespeitar nossa legislação, que é uma das mais rigorosas do mundo”, disse a deputada.

Adicionalmente, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu um inquérito para investigar possíveis infrações à ordem econômica relacionadas à Moratória da Soja, a partir de uma representação feita pela deputada. O inquérito é sigiloso e sua conclusão ainda não tem previsão.

Na reunião, a deputada e os representantes das Aprosojas questionaram a Abiove, pedindo mudanças urgentes.

“A moratória traz enormes prejuízos. Propriedades no bioma amazônico que seguem a legislação brasileira estão impedidas de vender seus produtos. Não aceitamos a moratória, nem suas restrições, e seguiremos lutando até reverter completamente essa situação”, enfatizou a deputada.

A Abiove se comprometeu a continuar dialogando com o setor sobre a pauta, com discussões adicionais programadas para novembro, em Brasília, junto à Frente Parlamentar da Agropecuária.

Redação JA/ Foto: reprodução

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Redação: radiocuiabanafm.com.br

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